Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas
de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas
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Os membros da Executiva da Fenattel se reuniram, ontem, com o presidente da Oi, Marco Schroeder, e outros dois diretores da empresa.

 

No início da reunião, a empresa parecia disposta a negociar, mas logo passou a explicar o atual momento de recuperação judicial e a situação macroeconômica do país. Propuseram algo ridículo e absurdo: Congelar o atual ACT por um ano.

 

Apesar do momento de recuperação judicial da Oi, o Valor Adicionado (VA) em 2015 foi de R$ 22,7 bilhões (aumento de 35% em comparação a 2014) e a Produtividade foi de R$ 1,3 bilhão, ou seja, cada trabalhador contribuiu com esse montante para a geração de riqueza na empresa e a produtividade aumentou 49%.

 

A Oi é a terceira maior empresa no mercado brasileiro de telecomunicações, no item Receita Bruta e Receita Líquida, no 2º trimestre de 2016. Após essa proposta absurda, a FENATTEL repudiou qualquer tipo de congelamento dos salários dos trabalhadores, os que mais contribuem para a geração de riqueza.

Contrapropusemos:

 

- Cláusulas econômicas reajustadas pelo INPC integral (8,5%);

 

- Antecipação do décimo-terceiro salário de 2017, em dezembro de 2016;

 

- Antecipação de metade de um salário do Placar, em dezembro de 2016;

 

- Tíquete extra no montante de R$ 1.000, em dezembro de 2016;

 

- Estabilidade no emprego por dois anos.

 

Os dirigentes da empresa descartaram a possibilidade de demissões e afirmaram que o número de trabalhadores atuais (14.442, contando com as lojas) não sofrerá alteração significativa.  Também confirmaram que, apesar de todos os percalços, haverá Placar este ano.

 

As próximas rodadas de negociações estão agendadas para os dias 29 de novembro e 7 e 8 de dezembro.

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