Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas
de Telecomunicações e Operadores de Mesas Telefônicas
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O sindicato patronal (composto pelas empresas: Teleperformace, Contax, Atento, Alma Viva e Brasil Center) se reuniu com a Comissão de Negociação da FENATTEL no último dia 19 de janeiro. Na ocasião, as empresas frustraram a expectativa da Comissão com uma proposta ridícula e desrespeitosa.

 

Os números apresentados pelos patrões nem de longe contemplam a pauta de reinvindicações dos trabalhadores, que foi entregue em outubro às empresas. Eles quiseram empurrar um reajuste para os pisos em R$937,00 e somente a partir de julho de 2017. Para os salários acima do piso, propuseram parcela única de 3,48%, também a partir de julho.  Tiveram a cara de pau de afirmar que não pagariam PLR.

 

Além de não alcançar ganho real, o que foi proposto na mesa adia a aplicação do reajuste nos salários e CONGELA os benefícios. Em troca de misérias, a empresa propõe abonos sem especificar o valor e, ainda por cima, parcelados.

 

A Comissão da FENATTEL repudiou com veemência esses absurdos e exigiu uma proposta que possa contemplar, no mínimo, ganho real e respeito à data base (1º de janeiro).

 

A crise continua sendo a desculpa esfarrapada dos patrões do teleatendimento que, segundo o ranking das maiores empresas do setor apurado pela subseção do DIEESE na FENATTEL, tiveram faturamento estimado em R$16,7 bilhões no ano de 2016. Uma variação de 7,8% em relação a 2015.

 

Como se não bastasse tudo isso, as empresas chegaram a oferecer um kit lanche para trabalhadores em experiência de 90 dias. Ou seja, um pacote de precarização completo!

 

A FENATTEL e seus sindicatos estão firmes no propósito de conquistar condições justas aos teleoperadores! E convoca a todos os trabalhadores do setor a se unirem e mobilizarem em torno da campanha salarial 2017. Caso o sindicato patronal insista na intenção inadmissível de precarizar, juntos construiremos as condições ideais para dar início às paralisações e à greve geral.

 

Diga NÃO ao pacote de misérias patronal! Nenhum direito a menos!

 

 

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