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A Pesquisa Desigualdade Mundial 2018, coordenada, entre outros, pelo PhD em economia Thomas Piketty revela que quase 30% da renda do Brasil está nas mãos de apenas 1% dos habitantes, a maior concentração do tipo no mundo.

 

A desigualdade de renda aumentou em quase todas as regiões do mundo nas últimas décadas, embora em velocidades diferentes. A pesquisa destaca a importância dos papéis dos governos para combater a desigualdade.

 

Segundo os dados coletados, os milionários brasileiros ficaram à frente dos milionários do Oriente Médio, que aparecem com 26,3% da renda da região. Na comparação entre países, o segundo colocado em concentração de renda no 1% mais rico é a Turquia, com 21,5% em 2015.

 

O Brasil se destaca, também, nos 10% mais ricos. Os dados mostram o Oriente Médio com 61% da renda nas mãos de seus 10% mais ricos, seguido por Brasil e Índia, ambos com 55% e a África Subsaariana, com 54%.

 

Além da grande concentração de renda na mão de poucos, outra realidade brasileira cresce e preocupa: 13,35 milhões de pessoas enfrentam situação de pobreza extrema (dados de 2016), o que representa 6,5% da população do país nessa condição. A estimativa está na “Síntese de Indicadores Sociais” (IBGE), onde foi considerada a linha de pobreza extrema do Banco Mundial, de renda de US$ 1,90 por dia de renda per capita (R$ 133,72 por mês).

 

De acordo com os dados, a região Nordeste responde por mais da metade da pobreza extrema do país: 7,3 milhões de pessoas (12,9%). Na região Norte, 11,2% da população é extremamente pobre, representando 1,95 milhão de pessoas.

 

Para os pesquisadores, o combate à desigualdade econômica pode contribuir inclusive para o combate à pobreza. Necessitamos de políticas mais ambiciosas para democratizar o acesso à educação de qualidade e aos empregos bem remunerados, investimentos públicos e capacitação das gerações mais jovens.

 

Nós, como brasileiros também precisamos estar atentos em quem votar. Atualmente temos o Congresso mais conservador dos últimos tempos. O que isso significa? Muitos deles defendem o interesse do capital e de uma minoria. Desse modo, esses parlamentares votaram, com facilidade, em leis e medidas que prejudicaram os trabalhadores e estabeleceram teto para os investimentos em saúde e educação.

 

Eles já prometeram continuar essa “saga” de agravar, ainda mais, nossa economia em 2018. A começar pela votação da deforma da previdência, que irá dificultar brutalmente o acesso a esse direito. Não podemos nos conformar com essa realidade!

 

NENHUM DIREITO A MENOS!       

 

 

 

 

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